A Zeno.FM Station
RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: março 2013

março 31, 2013

Disco autografado dos Beatles é leiloado por US$ 290.500


Capa do disco "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band" foi inspirada na obra de Blake

LOS ANGELES - Um exemplar autografado do disco dos Beatles "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" foi leiloado pelo valor  recorde de 290.500 dólares, informou a revista The Hollywood Reporter.

O disco com a assinatura dos integrantes do quarteto foi arrematado na noite de sábado por um comprador anônimo na empresa de leilões Heritage Auctions, com sede em Dallas, nos Estados Unidos, disse a publicação em seu site.

Acreditava-se que o disco seria vendido a 30.000 dólares, acrescentou.

O disco teria sido autografado pelos Beatles em junho de 1967, quando foi lançado ao mercado.

Segundo o The Hollywood Reporter, o recorde anterior para um disco autografado do quarteto de Liverpool era de 150.000 dólares; pagos por um exemplar de "Meet the Beatles".










Fonte:Hoje Em Dia

" Elvis no céu e Erasmo na terra ! "



Este post é da nossa leitora Sandra, ela fez um comentário em uma matéria sobre Erasmo Carlos, pedi a permissão dela para publicar o texto do post abaixo. Nossos agradecimentos a você Sandra.


A Sandra assina como: Teacher Sandra o endereço de seu blog é: http://gafepoetica.blogspot.com.br/



"Descobrir" a obra inteira de Erasmo foi show de bola. E deu-se em duas fases: em 1984 descobri que ele fazia rock'n"roll. Passei um tempo sem ter contato com música, sem poder pesquisar.

Em 2006 fui atrás do restante e, surpresa, vi que ele fez muitos rocks setentistas que nunca ouvi nas rádios (maravilhosos) e muita música romântica, linda, que ainda não está tocando.
Penso em fazer um trabalho acadêmico sobre as letras dele um dia.

No momento, curso o mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade e minha proposta é analisar a obra de um escritor aqui de Joinville,SC, contudo, num doutorado, penso em desenvolver algo sobre a obra do Erasmo. Percebo que ele é reconhecido e aclamado pela crítica, pelo seu público mas ainda não teve o devido reconhecimento acadêmico o que considero uma vergonha, principalmente para as universidades cariocas que já deveriam tê-lo feito.
... mas somos um país sem memória e que, só muito recentemente, começamos a pensar em preservar nossos acervos e recontar nossa história cultural às novas gerações.

 Penso que a obra de Erasmo carece de um registro mais "oficial".

As letras são belíssimas, de muito bom gosto. Quanta injustiça quando tacharam a ele e a Roberto de fazer música de motel. Escolheram falar de amor quando a moda era cantar música de protesto. Tudo tem seu valor. Eu era tão nova e tão inculta que algumas letras do Chico Buarque só fizeram sentido pra mim anos mais tarde (sempre faísca atrasada..rs). Fui fruto da educação dos anos 70; não se ensinava ninguém a pensar, refletir... então não havia como compreender o que cantavam. Somente na década de 80, no movimento pelas diretas é que as letras passaram a ser melhor compreendidas por mim... e me indignei com a situação que o país vivia, com a falta de liberdade de expressão.

Enfim, pra quem nasceu em 62 penso que já vi bastante coisa. Também gosto da música gaúcha que toca aqui por todo o sul, argentina, mato grosso, uruguai e paraguay (chamamés, xótes, vaneirões). Não teria como ser diferente; afinal, nasci aqui.


março 28, 2013

Roberto Carlos pode ser o pai de Maria Leopoldina - Vídeo com depoimento da mãe

Maria Leopoldina

Essa história é antiga, mas até hoje não se sabe a verdade sobre o caso.

A modelo Maria Stella Splendore foi entrevistada pelo apresentador do BBB Vinicius Valverde  e falou sobre seu caso com o cantor Roberto Carlos e tambem uma provavel filha .

Vídeo  dessa entrevista  abaixo


Rafael filho de Roberto reconhecido com 25 anos

Não estamos querendo deixar o Rei numa saia justa, afinal ele é nosso ídolo e sempre vai ser.
Mas não entendemos o fato de ele não fazer o DNA e esclarecer tudo isso, ele fez isso com o filho Rafael e prontamente reconheceu a paternidade, mas... tirem suas conclusões.

Debaixo de um céu azul, em um chalé rústico cercado de Mata Atlântica, Maria Leopoldina Splendore Pamplona de Abreu abraça o netinho de dois meses e pergunta: 'Será que você é bisneto do Roberto Carlos?'. O assunto para ela é motivo de piada. Leopoldina quer de uma vez por todas deixar para trás a identidade de suposta filha do Rei. 'Eu sou muito mais que isso', diz. De fato, a vida de Maria Leopoldina não cabe numa coluna de fofocas. Essa avó de 42 anos  escolheu um jeito próprio de conduzir a vida. Vegetariana radical, garante que o grande amor de sua vida foi o dono de um frigorífico. Mãe solteira de quatro filhos, sempre se contentou com a posição de amante ou segunda esposa. De família rica, desde 2004 vive na fazenda Nova Gokula, uma comunidade hare krishna em Pindamonhangaba, a 145 km de São Paulo.

Maria Stella Splendore com os filhos ainda pequenos do lado esquerdo Maria Leopoldina

Roberto Carlos menino e um recorte da foto acíma mostra que eram bem parecidos quando pequenos

Mas não adianta nem tentar esquecer o suposto caso envolvendo o Rei e a mãe de Leopoldina, a socialite e ex-modelo Maria Stella Splendore, na época casada com o estilista Dener Pamplona de Abreu (1936-1978). Ela teria servido de musa inspiradora para 'Namoradinha de um Amigo Meu', canção da fase rebelde de Roberto. Maria Stella, 60, conta que conheceu Roberto nos bastidores do programa da Hebe, em 1966, quando estava grávida de seu primeiro filho. Eles voltaram a se encontrar meses depois e tiveram um caso rápido que causou escândalo nas rodas dos ricaços, embora tenha levado décadas para chegar ao conhecimento do grande público. 'As pessoas próximas comentavam, até porque o Brasil naquele tempo tinha só três celebridades: Pelé, Dener e o Roberto', afirma o estilista José Gayegos, que na época trabalhava como assistente de Dener. 'Mas esse assunto nunca passou do boca a boca, até porque a mídia era muito mais discreta do que hoje.'

O boato de que Maria Leopoldina, nascida em 1967, seria filha de Roberto veio à tona 20 anos depois, num livro de memórias escrito por Carlos Imperial. Até pouco tempo, contudo, o caso era pouco mais que um bochicho, a ponto de nem aparecer em Detalhes, a biografia censurada pelo Rei - seu autor, o jornalista Paulo César de Araújo, diz que preferiu trabalhar apenas com 'fatos comprovados'. No ano passado, a história do amor antigo voltou para ficar quando Maria Stella resolveu falar publicamente do caso para promover sua autobiografia, Sri Splendore - Uma História de Vida. 'O potencial de Roberto ser pai da minha filha existe', afirma Stella. As cicatrizes do caso falaram por toda a infância de Leopoldina. 'Quando eu era pequena, minha mãe me usava para tentar se reaproximar do Roberto. Ela me levava aos shows, me punha no palco, me levava ao camarim...', diz Leopoldina. O derradeiro encontro entre o Rei e Leopoldina ocorreu no final de 1979, dias após a morte de Dener. Leopoldina tinha 12 anos. Levada pela mãe, ela tomou um café-da-manhã com o cantor no Hotel Copacabana Palace, no Rio. 'Ele disse que me amava muito, como amava o Segundinho [Roberto Carlos II]', afirma. 'Disse que não tinha certeza se era meu pai, mas de qualquer forma achava que isso não deveria se tornar público por causa da carreira dele.' Leopoldina nunca o procurou. Tinha como certo que seu pai seria sempre Dener, independentemente da origem biológica. 'Meu pai é o Dener, que me amou e me registrou, a quem amei e com quem convivi.'

Denner com Maria Stella Splendore e os filhos, Maria Leopoldina recem nascida

Leopoldina diz que só faria exame de DNA se Roberto pedisse. O que é improvável, uma vez que o Rei se recusa a comentar o assunto. Na casa de Leopoldina, Roberto Carlos é só mais um músico que ela gosta de ouvir, cujas canções, como 'Todos Estão Surdos' e 'O Homem', dividem espaço no seu computador com mantras indianos. Dener, por seu turno, está presente em livros e fotos na estante, em uma imagem de Nossa Senhora restaurada por ele e nos planos de Leopoldina, que pretende produzir uma cinebiografia sobre o pai.






Fonte: Informações http://revistacriativa.globo.com

março 27, 2013

O cantor latino que mais vendeu discos no mundo

O cantor espanhol Julio Iglesias (Miquel Benitez/Getty Images)

O cantor espanhol Julio Iglesias receberá, na próxima segunda-feira, o prêmio de artista latino que mais discos vendeu no mundo, oferecido pelo Guinness Book. Com 300 milhões de cópias vendidas, o espanhol tem quase 50 anos de carreira e álbuns gravados em doze idiomas.

O recorde é o segundo de Iglesias, que recebeu o Disco de Diamante do Guinness em 1983 por ser o artista que vendeu mais álbuns em maior número de idiomas.

A premiação acontece em Pequim, onde Iglesias também será homenageado por ser o artista internacional mais popular na China. Após a cerimônia, o cantor vai continuar no país, onde apresenta a turnê de seu último trabalho, Julio Iglesias 1, lançado em 2011.




Fonte: Veja

PRA GENTE MATAR A SAUDADE: 'I SANTO CALIFORNIA: Tornero - 1975'


Eles apareceram depois da jovem guarda, mas ouvindo o grande sucesso do grupo confesso que a saudade bateu, então resolvi compartilhar aqui no Nossa Jovem Guarda com vocês, espero que traga ótimas lembranças a todos.

Santo California 1970 é um grupo musical italiano. Eles são um grupo vocal e instrumental da Campânia, sul da Itália e foi fundado em 1975, quando gravaram o hit  Tornero.

Com esta música eles alcançaram notoriedade no seu país de origem, e eles foram capazes de vender aproximadamente 11 milhões de cópias do single, que foi posteriormente traduzido e exportado em todo o mundo. Não obstante a fama e notoriedade alcançados em todo o mundo, o grupo foi desprezado na Itália e, portanto, excluídos dos principais programas televisão.

Em 1978, eles participaram como concorrentes no prestigiado Festival Sanremo com a canção "Monica" acabarão em terceiro lugar. No entanto, logo depois que o sucesso começou desmonar e o grupo decidiu limitar as suas apresentações ao vivo para feiras regionais e locais.

Componentes do grupo: * Pietro Barbella (vocal, teclado) * Gianni Galizia (violão) * Donato Farina (bateria) * Domenico Ajello (contrabaixo) * Caso Massimo (violão)



março 26, 2013

Teste de memória

"Atenção teste apenas para os jovens com mais de 50 anos"


Se você já lembrou de um dos produtos acíma começou bem nosso teste !

Mas vamos em frente que o teste é longo..

Você já leu “O Esporte” – “O Governador” – “Folha da Manhã” - “O Correio Paulistano” - “A Hora” – “O Pasquim” - “Tico Tico” “Noite Ilustrada” – “Folha da Noite” – “Notícias Populares” - “Revista do Rádio” - “A Cigarra” - “Realidade” - “O Cruzeiro”? Falando em Cruzeiro, lembra do Amigo da Onça?

A azia era tratada com Sal de Frutas ENO, ou com Sal de Uvas Picôt?

Já andou de Romiseta, de Lambreta, de Cadilac, de Pontiac, de Aéro Willys, de Fissori, de Vemaguete, de Doufini, de Gordine, de Simca Jangada, de Mércury, de Rabo de Peixe, de Packard, de Hudson, de Buick, de Nasch, de De Soto, de Simca Chambord, de Esplanada?

E de bonde, chegou a andar? Aquele aberto ou o camarão?

Juntou Figurinhas das Balas Futebol? Das balas seleções? E das balas Pão Duro? Você colava as figurinhas com Goma Arábica ou cola feita com água e farinha de trigo?

Tua bicicleta era Monark ou Bianchi?

Conheceu os Móveis de Aço Fiel?

Já ofereceu uma música para alguém em parque de diversão ou quermesse? Era música da Libertá Lamarque?

Quando resfriado, tomou injeção de Eucaliptol?

Seu pai usava chapéu Prada, Cury ou Ramenzzoni? E palheta, você chegou a usar? Boina também?

Lembra quando todas as geladeiras eram brancas e todos os telefones eram pretos?

Já teve um terninho de marinheiro? Tirou fotografia com algum?

Já matou passarinho com estilingue? E com visgo, pegou algum?

Chegou a ter uma calça Rancheiro, feita de brim Curinga, “aquele que não encolhe”?

O café de sua casa era Piloto, Jardim, Caboclo, Paraventi, ou Jambo?

Sua mãe utilizava ovo de madeira para coser as meias? E a linha era Corrente?

Tua mãe te dava Limonada Purgativa, Lacto Purga, Magnésia Leitosa, Salamargo, Entero Viofórmio, Magnésia de Philips, Óleo de Ríssino, Magnésia Bisurada ou Magnésia São Pelegrino?

Já dançou boleros ao som de discos do Trio Los Panchos, de Benvenido Granda, de Gregório Barros, de Lucho Gatica? Os discos eram da RCA Vitor, Philips, Continental, Odeon, Copacabana ou Poligran?

Tua TV era Semp, Windsor, Admiral, Colorado, Empyre ou Zenith?

Seus ídolos eram o Rock Lane, o Zorro, O Búfalo Bil, o Fantasma, o Durango Kid, Roy Rogers, o Tom Mix ou o Hopalong Casside?

Você fumou cigarros Aspásia, Saratoga, Sir, Negritos, Conchitas, Star, Fulgor, Yolanda, Everest, Lincoln, Luiz XV, Misbela, Vai e Vem, Hípicos, Petilondrinos, Macedônia, Pulmann, Castelões, Liberty, Astória, Columbia, Monitor, Kent, Beverly, Fio de Ouro, Lord, Big Bem, Líricos, Elmo liso e com ponta, Neusa? E cigarrilhas Tálviz?

E cigarro mentolado (já comprado pronto ou você passava o bastão de menta no papel)?

 Chegou a cheirar rapé? Fez cigarro de folha de jornal? E de talo de xuxu? De cigarrinho de chocolate aposto que você gostava.

Assistiu Marcelino Pão e Vinho? Lá Violetera? Sangue e Areia? Ben-Hur? Tempos Modernos? Volta ao Mundo em 80 dias? 20 Mil Léguas Submarina?

Jogou futebol com bola de capotão? Usava chanca? Passava sebo nela? Jogava de alf direito, alf esquerdo ou center alf? O goleiro do teu time usava joelheira? Você usava gorrinho?

Era chegado num drops Kids ou Dulcora?

Usa até hoje Leite de Colônia ou Leite de Rosas?

Lembra das Molas Suedem (aquelas que nunca cedem)?

Lembra das orquestras Copacabana, Roberto Ferri, Sílvio Mazzuca, Perez Prado, Biribas Boys, Osmar Milani, Erlon Chaves, Radamés Inghatalli?

Por falar em baile, você ia com calça boca de sino?

Você é do tempo em que os padres rezavam missa de costas para os fiéis?

Lembra quando a bateria de carro era chamada de acumulador?

Lembra dos acumuladores Heliar e Saturno?

Você já dormiu numa cama Patente? O colchão era da Probel?

Teu sanfoneiro preferido era o Sivuca, o Mário Zan, o Carlinhos Mafazzolli, o Ucho Gaeta, a Adelaide Chioso ou o Mário Genari Filho?

E no cavaquinho: Valdir Azevedo ou Jacó do Bandolin?

Já teve um bibloquê?

Chegou a conhecer algum pracinha da FEB?

Lembra das missas rezadas em latim?

Por falar em missa, lembra que as mulheres usavam véus para comungar?

Na tua casa já teve moringa? E filtro Sallus?

Já usou ternos risca de giz? Usava gravata com prendedor? Colocava distintivos na lapela e lencinho no bolso do paletó?

Já usou fitinha preta na lapela em sinal de luto? Chegou a usar colete? E suspensório? E cachecol?

Já teve relógio de bolso? Aposto que o de pulso era Mirvani, Movado, Eska, ou Mido, certo?
Usou camisa Volta ao Mundo? E abotoaduras?

Chegou a assistir o seriado A Deusa de Joba?

Usava nos cabelos Quina Petróleo Sandar, Seiva Rica Flora, Brilhantina Royal, Royal Brilhante, Glostora, Gumex, Óleo de lavanda Bourbon, Óleo Dirce? Após a barba, usava Aqua Velva?

E o teu pente era Flamengo?

Você usava gintan ou sem-sem? E Astringosol?

Acompanhou O Direito de Nascer, Escrava Isaura, Estúpido Cupido, Irmãos Coragem, Redenção?

Já teve um radinho Spicka?

Nos olhos pingava Lavolho ou Colírio Moura Brasil?

Bebia Fogo Paulista, Biter, Creme de Ovos, Grapete, Kimel, Amargo Gambarota, Ferro Quina Bisleri, Trentini, Vinho Quinado, Genciana, Anisete, Passarela? Chegou a tomar a Cerveja Preta Mossoró?

Usava meias Lupo e Lobo? E lenços Presidente?

Voou pela Real Transportes Aéreos (aquela do corcundinha) e pela Cruzeiro do Sul? E nos Dart Herald da Sadia?

Já tomou Cebefosfan, Licor de Cacau Xavier, Regulador Xavier, Pílulas de Vida do Doutor Ross, Pílulas de Lussem, Cibalena, Emulsão de Scott, Elixir de Capeba Composto, Hepacolan Xavier, Cafiaspirina?

A tosse, era curada com Fimatosan? E a bronquite com Rhum Creosotado? Tomou Biotônico Fontoura? Se tomou aposto que leu o livro de Jeca Tatu. Certo?

Já teve um par de sapatos Clark?

Já tomou vinho Reconstituinte Silva Araújo?

Lavava-se com sabonete Lifeboy, Eucalol, Vale Quanto Pesa, Carnaval ou Linda Ross? Após o banho chegou a usar o talco Ross? E o óleo e o talco Jonhson? Chegou a usar creme Rugol, Antissardina, pomada Minâncora? E Creme Ponds?

Já tomou Cremogena?

Tua mãe lustrava os móveis com óleo de Peroba ou com Lustrol?

Teve uma máquina fotográfica Kapsa? Aquela de caixão?

Quando bebê, em dor de ouvido, sua mãe lhe ministrava Aurissedina? Vai dizer que ela nunca aqueceu um pano com óleo Singer quente e colocou-o sobre seu ouvido.

Por falar em mãe ela usava cera Dominó, Fidalga ou Parquetina? E a preferência era por sabão Campeiro, Cristal, Solevante, Moreninho, Vencedor ou Platino? Aposto que já usou sabão de cinzas também, certo? Desculpe a intimidade: usou papel higiênico Tico Tico?
E sabão em pó era Lux ou Rinso?

A máquina de costura de sua mãe era Vigorelli, Singer ou Elgin?

Sua mãe tinha preferência por qual óleo: Lírio, Solevante, Delícia ou Salada?

A maça de tomate (atual extrato de tomate), era Amália?

Aposto que teus cintos e carteiras eram da Lazko. Certo?

Já usou piteira?

Já colocou azul de metileno nas balas dadas aos amigos? Por falar em balas lembra das balas Paulistinha e balas e doces Confiança?

Já teve um violão Del Vechio? Um Di Giorgio? E uma harmônica Rampazzo?

Já escalou um pau de sebo em festa junina?

Já usou aquela pulseirinha de cobre para reduzir a pressão arterial?

Tua caneta era Park 21, 51 ou Sheafers?

Usou creme dental Signal (aquele das listas vermelhas) e Eucalol?

Chegou a jogar batalha naval?

Já teve uma Gaita Hering?

Sua mãe usava ferro a carvão? Ela passava escovão no assoalho?

Desculpa a intimidade mas você se lavava em tina ou em bacia? Esfregava-se com bucha?
Chegou a se comunicar na língua do P?

Lembra dos lanterninhas no cinema?

Chegou acender cigarro no sol, com lente de óculos?

Já assistiu a Paixão de Cristo em circo? E Deus lhe Pague?

Tomava Toddy, Vic Maltema ou Ovomaltine? E Arrozina?

Sua mãe usava colorau?

Vocês tinham Super Flit? E Espiriteira?

Para insetos era Detefon ou Neocid?

Para brilho no alumínio era Cito Pox?

Para clarear as roupas brancas usava o Anil Colmann?

Para engomar a camisa do pai era com Goma Pox?

Gostava de Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Torres Florêncio e Rieli, Titulares do Ritmo, Quatro Azes e um Curinga, Bando da Lua, Dupla Ouro e Prata, as Irmãs Galvão, Bob Nelson, Cascatinha e Inhana, Motinha e Nha Fia, do Zé Fidelis, do Pagano Sobrinho, Nhô Totico, da Nhá Barbina, Wilma Bentivegnha, do Ivon Cury, Ciro Monteiro, Caco Velho, Agostinho dos Santos, Altemar Dutra, Nora Ney, do João Dias (nem falo de Francisco Alves, do Mazzaropi, do Fuzarca e Torresmo, do Pimentinha e Arrelia, do Piolim, Carequinha, do Vicente Leporaci, Amaro César, Enzo de Almeida Passos, Moraes Sarmento, Henrique Lobo, Blota Júnior, Sonia Ribeiro, Randal Juliano, Maria Estela Barros, Odair Batista do arquivo musical? E do J. Silvestre? Lembra do regional do Rago? E do regional do Santana? E do Zimbo Trio?

Já teve uma mala da Primícia?

Já usou cueca feita com saco de farinha?

Lembra dos móveis provençal?

Chegou a ver a tua mãe abanando o fogão à lenha com tampa de panela?

Na dor de dente você usava Guaiacól?

Chegou a ser operado da garganta e do apendicite (É que hoje em dia tais operações são muito raras)? Por falar em garganta, com o que sua mãe pincelava a sua?

Assistia as séries Bonanza, Bat Masterson, Vigilante Rodoviário, Rin Tim Tim? Lembra das trapalhadas do Sargento Garcia na série do Zorro?

Gostava da voz do Walter Foster? e da do Hélio Ribeiro?

Você tinha radio vitrola? E relógio Cuco?

Sua irmã brincava com bambolê? Usava calças da Levis, blusa de banlon e saia plissada? O pano era do Tecidos Zogby?

Ouvia a PRK 30? a Escolinha de dona Olinda, o Edifício Balança mais não cai, O pic up do Pica Pau, Hoje é domingo, Grande Jornal Falado Tupy, Parada de Sucessos, Hora da Ave Maria (com Pedro Geraldo Costa), Repórter Esso, O crime não compensa, Cadeira de Barbeiro, Expresso da Alegria, Broto também tem saudades, Astros do disco, Na beira da túia, Histórias das malocas, Família Trapo, Entrega do prêmio Roquete Pinto, Esta noite se improvisa, O céu é o limite, Concerto para a Juventude, Gincana Kibon?

Sua mãe moia toucinho para fazer banha, ou já utilizava a Gordura de Coco Brasil?

Já tomou raspadinha de gelo com groselha?

Chegou a ter um par de alpargatas roda?

Já teve sapatos de verniz?

Por falar em sapatos, aposto que você já usou aquelas chapinhas na biqueira e no salto para reduzir o desgaste do couro da sola, certo?

Viu algum filme em terceira dimensão?

Sua mulher levou enxovais Artex para o casamento?

A tua vedete preferida do teatro rebolado era a Elvira Pagã, Luz Del Fuego, Mara Rubia, Carmem Verônica, Virgínia Lane (a vedete do Brasil) Sonia Mamede, Renata Fronzi ou Marli Marley?

Lembra do Topo Gigio? E do Sigismundo?

Já escorregou em Tobogã?

Já fez anel com caroço de Jatobá? Brincou de unha na mula? Jogou figurinha à bafo?

Lembra do Biriba (mascote do Botafogo) e do Biriba do tênis de mesa? E biribinha, chegou a comer em festas de aniversário e de casamento?

Chegou a pedir benção e santinho para padre?

Teu ídolo do volante foi: Chico Landi, Ascari, Farina ou Juan Manoel Fangio?

Você saia na chuva com galocha e capa de chantung?

Teu lápis era John Faber ou Castell?


É bicho, o tempo passa...




março 25, 2013

Show Wanderley Cardoso em Porto Alegre


Sociedade Gondoleiros

Data: 12/04/2013 as 20:30 hs


"ocioso" hoje é a gente que divulga



Não temos a pretensão de ter a mesma capacidade de divulgação que tem o Ocioso, este post é apenas uma forma de agradecer o que o Ocioso tem feito pelos blogs.

O Ocioso é um site agregador de links, alías o melhor e mais competente da blogosfera.

Queremos agradecer a toda equipe do Ocioso pelo profissionalismo e seriedade, mas em especial a um moço que nas poucas vezes que fizemos contato com ele eu sempre o chamei de Sr.Hélmiton.

Digo moço, pois tenho quase certeza que tenho idade para ser avô dele, sempre atencioso e muito profissional, nossos agradecimentos a ele.

Para que vocês entendam melhor, o Ocioso é um site que divulga links, ou seja, assim que terminamos de publicar um post enviamos o link para o site Ocioso, se a matéria for aprovada pela equipe ela é divulgada.

O Nossa Jovem Guarda é um blog que retrata principalmente a fase da jovem guarda no Brasil, como também as curiosidades e fatos que marcaram os anos 60. Estamos caminhando bem, a cada dia um novo leitor entra para nossa página de Fãs, mas isso devemos e muito a força que nos tem dado o site Ocioso.

Se você montou seu blog conheça o Ocioso, é a porta para seu blog ficar conhecido na blogosfera.






Ademir Palácios

The Platters: 'O melhor grupo vocal da época'


Em uma época que a tecnologia não ajudava muito eles davam um banho na interpretação, um grupo vocal inesquecivel, ouça alguns dos grandes sucessos do grupo abaixo:

The Platters foi um famoso grupo vocal da Era do Rock and Roll.

Formado em Los Angeles, 1953, chegou a vender mais de 53 milhões de discos e está, desde 1990, no Rock And Roll Hall of Fame.
Originalmente formado por Tony Williams, David Lynch, Alex Hodge, o grupo passou por várias alterações na sua formação

Entre seus sucessos, destacam-se "Only You", "My Prayer", "The Great Pretender", "You’ve Got The Magic Touch", "You’ll Never Know", entre outros.

Tony Williams saiu do grupo em 1961 e foi substituído por Sonny Turner. Zola Taylor também saiu e foi substituída por Sandra Dawn. Paul Robi foi substituído por Nate Nelson em 1966.
David Lynch e Paul Robi morreram de câncer em 1981 e 1989 respectivamente. Buck Ram morreu aos 83 anos, em 1991, e Tony Williams, em 1992. The Platters continua se apresentando até os tempos atuais.

Tommy Smiley se juntou ao Platters em 1978 e foi o responsável pela imortalização da música "Only You". O vocalista faleceu em 4 de março de 2006, aos 59 anos, no México, vítima de uma parada cardíaca decorrente de uma crise de asma.

Em 05/06/2012, morre Herb Reed, aos 83 anos, com uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Era o último membro original do The Platters.

Conforme outras fontes o lider atual do grupo B.J. Mitchel esta no grupo desde os anos 60 e ainda foi o único que trabalhou com o fundador do grupo Paul Robi.


The Platters - Great Pretender, Only You 

The Platters "My Prayer"

março 24, 2013

Velhos Tempos...romantismo até nas propagandas da época

Não se pode negar, o romantismo era outro nos velhos tempos, como canta o Rei....Velhos tempos.....Belos dias !

A propaganda abaixo foi publicada no jornal Estado de SP em 16 de junho de 1946 




“O primeiro beijo pode ser o fim do seu romance! Depois da inquietação dos primeiros encontros… depois da aproximação de duas almas… o primeiro beijo! E então, neste momento culminante, V. confirmará ou perderá seu amor… Porque, às vezes, todo o curso de um romance depende de um pormenor… da pureza e frescor de seu hálito. Esteja certa de que isto não lhe sucederá, protegendo seu hálito… protegendo seus dentes com o creme dental Gessy”.








Fonte: Estado

"Rei" Roberto faz mini-temporada no Espaço das Américas em SP

Zé Paulo Cardeal/TV Globo


"O mito, a voz, o carisma, o amor e toda a emoção...", dizem os anúncios publicitários sobre a mini-temporada que Roberto Carlos leva ao Espaço das Américas (zona oeste de São Paulo) a partir de 30 de abril.

Como em raras oportunidades, é difícil discordar. O superpopular cantor se apresenta nos dias 30/4, 1º/5, 3/5, 4/5, 7/5, 10/5, 11/5 e no dia 12/5, quando o show homenageará o Dia das Mães.

Os ingressos custam de R$ 150 a R$ 540 (meia-entrada: R$ 75 a R$ 270) e estão à venda no site www.ticket360.com.br, pelo telefone 2027-0777 ou na bilheteria do local.

O repertório foca os recentes lançamentos de Roberto, especialmente o single "Esse Cara sou Eu", trilha da novela global "Salve Jorge".

Clássicos da carreira do cantor, como "Emoções" e "Detalhes", não devem ficar de fora.



Roberto Carlos - Espaço das Américas - r. Tagipuru, 795, Barra Funda, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3829-4899. Ter. (30/4), qua. (1º/5), sex. (3/5), sáb. (4/5), ter. (7/5), sex. (10/5) e sáb. (11/5): 21h30. Dom. (12/5): 18h30. Ingr.: R$ 150 a R$ 540 (meia-entrada: R$ 75 a R$ 270) pelo site www.ticket360.com.br, pelo telefone 2027-0777 ou na bilheteria do local.





Fonte: Folha

março 23, 2013

Maíra Zimmermann: Lançamento do livro Jovem Guarda – moda, música e juventude



No dia 4 de abril, uma quinta-feira, acontece o lançamento de Jovem Guarda – moda, música e juventude, o mais novo livro da Estação das Letras e Cores. O evento será na Livraria da Vila, da Alamenda Lorena, em São Paulo, das 16h30 às 21h30.

“Nos anos 60 o mundo sofreu a invasão sonora e visual do iê-iê-iê dos Beatles. Por aqui, se formava um grupo que ficou conhecido como Jovem Guarda: era uma nova forma de se vestir, falar, cantar, comportar-se. As meninas de minissaia, os meninos cabeludos, vestindo cores. A música convidava e a moda provocava. O estilo que assustava pais agradava filhos e filhas, que se identificavam e faziam de tudo para ficarem parecidos com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Em meio a uma transformação de costumes, a rebeldia da Jovem Guara trouxe pro Brasil um modo de ser adolescente.”


Lançamento do livro Jovem Guarda – moda, música e juventude - Autora: Maíra Zimmermann

Quando? 4/04 , das 18h30 às 19h30
Onde? Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardins – São Paulo – SP





Fonte:www.estacaoletras.com.br

março 22, 2013

Shows Jovem Guarda - Jerry Adriani


Título:
Festival da Jovem Guarda
Quando:
06.04.2013
Onde:
Nossa Casa - Juazeiro-BA

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O final de semana será de muito trabalho para o pessoal do Requinte Buffet. Já na quinta-feira (21) as equipes serão deslocadas para trabalhos externos, onde serão realizados dois coquetéis. O primeiro acontecerá na Plantabella e o outro na Maison Chiquê.

No sábado (23), por volta do meio dia, acontecerá o aniversário da filha de Roberta Rosado. O evento será uma matinê para reunir os amigos e familiares da jovem em sua residência.


A noite será a vez dos salões do Requinte Buffet receberem o grande show da Jovem Guarda, produzido pelo colunista social Caby da Costa Lima. Dessa vez quem chega à Mossoró para relembrar o passado é o cantor Jerry Adriani.

O músico foi um dos grandes ídolos da Jovem Guarda. Além de cantor, foi apresentador de vários programas nas TVs Globo, Record e nas extintas Tupi e Excelsior.


Jerry Adriani vem trazendo ao público de Mossoró e região grandes sucessos dos anos 60 que marcaram a sua carreira, tais como “Indiferença” e “Doce, doce amor”. O evento está marcado para as 22h. Será uma noite inesquecível.

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NOITE DA JOVEM GUARDA


Uma boa dica para quem gosta de música da Jovem Guarda é o show do cantor Jerry Adriani na casa de show Planeta Jurássico, em Sousa. O show acontece no domingo dia 24 de março à noite. Informações pelo telefone: (83) 9113-0039.

março 21, 2013

História das Minissaias


A minissaia comemora em 2013 quarenta cinco anos de existência. E a celebração não é só pela peça, mas por tudo que ela representou no contexto em que foi criada


A mais antiga cultura conhecida em que as mulheres usavam minissaias era a Duan Qun Miao, que literalmente significa "saia curta Miao" em chinês. Isso foi em referência às saias curtas "que mal cobrem as nádegas" usada por mulheres da tribo, e que eram "provavelmente chocantes" para os observadores do povo han durante a Idade Média e Idade Moderna.

Depois de I Guerra Mundial, o comprimento das saias diminuiu rapidamente, no mundo ocidental. Até meados dos anos 1920, vestidos usados pelos jovens "flappers" eram muitas vezes acima do joelho, que só foi permitido pelo abandono dos espartilhos das eras vitoriana e eduardiana. O aspecto de saias, no Ocidente da década de 1960 foi geralmente creditados à estilista Mary Quant, que foi inspirado pelo Mini automóvel, embora o designer francês André Courrèges também é frequentemente citado como um pioneiro (os franceses referem-se à minissaia como la mini-jupe). Alguns também dão crédito a Helen Rose, que fez algumas saias para a atriz de Anne Francis em 1956, para o filme Forbidden Planet.

No Brasil

Os grandes responsáveis pela disseminação da nova moda no brasil foram Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que formavam a famosa Jovem Guarda. O nome do grupo foi tirado de um discurso de Marx: ?O futuro está nas mãos da Jovem Guarda?.


Incialmente um programa na TV Record, o estilo de vida destes jovens tornou-se popular e alavancou o lançamento de acessórios e roupas, como a minissaia, muito usada pela cantora Wanderléa. Ídolo da época, a cantora inspirou milhares de jovens que adotaram a sainha como peça-chave do guarda-roupa.



Nem sempre a minissaia teve ótima reputação. Em alguns lugares, como na França, a saia foi responsabilizada pelo aumento dos estupros. Na Grécia, apenas as turistas podiam usá-las. Na África, levou a culpa pela falta de chuvas.




março 19, 2013

O jovem de hoje e o jovem dos anos 60


Um dia desses estava conversando com amigos e percebi o grande número de jovens que não se interessam por participar de movimentos sociais, DCEs, DAs, CAs, Grêmios Estudantis, associações ou qualquer que seja o grupo que possa servir como voz ao jovem no país em que vivemos. Ao mesmo tempo percebi a indignação dos mesmos com a política de hoje, decepções e a falta de interesse mesmo.


Eu, sempre atuante nesses movimentos, fiquei muito triste e comecei a perceber a grande diferença dos jovens de hoje com os jovens dos anos 60, jovens esses que viveram e sobreviveram uma ditadura, buscavam informações e criticavam sobre o que estava acontecendo ao seu redor. Parece que naquela época tinham a necessidade de se expressarem, de se juntarem e mostrar o que pensavam, mostrar o que queriam para nosso país.


Criaram movimentos dos mais variados tipos e muitos viviam na clandestinidade para não serem presos, coisa que muitos foram até mesmo torturados. Idealistas, reformadores, jovens, não desistiam de ir para as ruas, de se manifestarem e participarem mais ativamente nas questões do dia a dia político de nosso país. Grupos até hoje procuram notícias de pessoas desaparecidas naquela época e, de quando em vez é localizado um cemitério clandestino ou ossadas.

Será que na época, a decepção deles com a política foi maior do que a de muitos jovens hoje? Pelo menos, hoje, podemos nos manifestar e não tem a “DOPS” nos seguindo e nem nossos amigos sumindo.

E o Jovem da atualidade? Com o mundo a sua frente na tela de um computador, deixa muitas vezes de participar de pequenas coisas que poderiam fazer a diferença. Com tanta liberdade, parece que hoje não existe aquela necessidade de se juntar, em formar grupos, seja para discutir melhorias na sua escola ou no seu bairro. Porque isso?

Sei que o jovem de hoje muitas vezes vai do trabalho para escola, da escola para a casa e desta para o trabalho, num incessante ir e vir à procura da realização profissional, confundindo-a com a pessoal. É a procura do futuro, porém pessoal e não coletivo, quando ali estarão os interesses pessoais possivelmente realizados. Parece não existir uma consciência de um futuro tão próximo e tão globalizado, desmanchando-se em nossas portas. Que tal pensar em um pequeno, ínfimo, mas o pouco tempo em que fizermos algo em prol de nossa sociedade, com certeza seremos recompensados.

Será que o antigo e temido “DOPS”, depois de extinto, conseguiu abafar a participação dos jovens de hoje?  O medo pairou por um bom tempo, reconheço. Apesar de tudo, penso que não! Ainda existem vários jovens com voz ativa em nossa sociedade, que participam de entidades estudantis, eclesiásticas ou associações e que não desistem de se fazerem ouvidos, de participarem, de serem formadores de opinião. Isso muito me motiva e faz-me acreditar na juventude e nas idéias.

Espero, que os demais jovens se espelhem nos dos anos 60! Sim, admiráveis jovens, que mesmo com milhares de ameaças e adversidades mantinham-se ativos, conscientes e participantes naquele dia a dia de nosso país. Lutaram, muitos morreram, porém muitas coisas se modificaram para melhor pela contribuição deles.

            Que tal, você pensar nisso?








Fonte: Informações Saulo Gil

março 18, 2013

Elas eram o padrão de beleza da mulher brasileira nos anos 60


A História real de Misses no Brasil, começou em 1900.

Tudo começou com Violeta Lima Castro – 1900, que nasceu em Paris, em 1879, e foi registrada no consulado brasileiro, filha do Dr. João da Costa Lima e Castro, professor da faculdade de medicina. Falava e escrevia fluentemente três idiomas: português, francês e espanhol, além de falar e ler bem o inglês e o italiano.

Era pintora , tinha uma voz excelente e tornou-se uma das mais célebres cantora líricas do seu tempo. Atuou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ia todos os anos à Europa, onde cantou nos principais países , e viveu 10 anos em Paris. Cantou para Mussolini e dele recebeu um retrato com primorosa dedicatória. Encerrou sua carreira artística em 1957.

Elas foram as Misses e representaram a beleza da mulher brasileira nos anos 60


1960 – Gina MacPherson (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)





1961 – Stael da Rocha Abelha (Minas Gerais)



1962 – Maria Olívia Rebouças (Bahia)



1963 – Ieda Maria Vargas (Rio Grande do Sul)
Esta jovem é aclamada no Maracanãzinho. A gaúcha Ieda conquista o título de Miss Brasil e em seguida o de Miss Universo. Além de sua beleza, ficou famosa em todo o continente por sua desenvoltura, elevando a imagem do Brasil lá fora.



1964 – Ângela Vasconcelos (Paraná)



1965 – Maria Raquel de Andrade (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1966 – Ana Cristina Rídzi (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1967 – Carmen Sílvia Ramasco (São Paulo)



1968 – Martha Vasconcellos (Bahia)
Mais uma vez a beleza da mulher brasileira foi premiada. A baiana Martha, vai à forra, arrebatando o título de de Miss Universo, que foi negado a sua conterrânea Marta Rocha.  Pelo espontaneidade, charme beleza e desembaraço não foi páreo para as concorrentes. Mais uma brasileira conquista outro título: a carioca Maria da Glória Carvalho, classificada em terceiro lugar no Miss Brasil, foi eleita Miss Beleza Internacional 1968, no Japão.



1969 – Vera Fischer (Santa Catarina) – A catarinense que ficou entre a semi-finalistas no Miss Universo, foi inteligente e perspicaz soube aproveitar as oportunidades, seguindo a carreira artística com bastante talento e beleza.



1970 – Eliane Thompson (Rio de Janeiro – (antigo Estado da Guanabara)






março 17, 2013

MODA:Estilos cativantes que marcaram os anos 1960 retornam com tudo

Bianca e Verônica usam vestido Cosh, arco de cabeça Claudia Marisguia, pulseiras em acrílico Aramez,brincos Mary Design

Quem nunca se encantou por uma peça com a onipresente estampa geométrica? E elas estão sempre indo e voltando às passarelas. Pois saiba que os grafismos, que acabam de voltar, têm uma longa história.

Uma das referências estéticas mais marcantes da década de 60, a Optical Art arrebatou a moda naquele tempo. O termo, que designava obras do artista húngaro Victor Vasarely - representante máximo desse estilo artístico - foi criado em 1964 pela revista Time.






É que as obras de Vasarely, mesmo tendo sido produzidas a partir dos anos 30, foram se popularizar da metade para o fim da década de 50, quando as linhas retas e a limpeza das formas começaram a ganhar força pelo mundo.

A Op Art invadiu não só a moda, mas a decoração, o design gráfico, a arquitetura e tudo o que pudesse ter alguma influência estética durante aqueles anos.

Assim, os vestidos de silhueta "A", a minissaia de Mary Quant (estilista inglesa que criou a peça), os ternos femininos e os shapes retilíneos daquele momento combinavam perfeitamente com as estampas geométricas e os grafismos que dominavam o imaginário sessentista.

Esse visual foi tão marcante para a história da moda que basta olharmos uma imagem fashion da época para, de cara, identificarmos os anos 1960. E isso vale também para quem nasceu muito antes ou depois deles.

Se a Biba (marca inglesa fundada em 1964, em Londres) era a grife referência naquele tempo, a Louis Vuitton, uma das maiores lançadoras das fashion trends da atualidade, revisitou os chamados swinging sixties em sua Primavera/Verão 2013, para provar, mais uma vez, que a moda é cíclica.

O Pandora não ficou de fora e trouxe sua versão da garota sessentista com o melhor da geometria, das linhas retas e da feminilidade da época. Confira o ensaio.







Fonte: Informações O Tempo

“Não dá para viver sem beijo na boca”, diz Roberto Carlos, capa da REVISTA ALFA de março

Roberto Carlos, 71, estampa a capa da edição de março da revista "Alfa", lançada nesta sexta-feira (15).

À publicação, o cantor falou do sucesso da música "Esse Cara Sou Eu", e também da sua vida, agora que tem mais de 70 anos. “Não dá para viver sem beijo na boca e sem sorvete”, disse, quando questionado se estava solteiro.

O cantor não assume nenhum relacionamento desde a morte de sua esposa Maria Rita, em 1999. Recentemente, Roberto Carlos falou quais qualidades uma mulher precisa ter para conquistá-lo.
"Isso é muito difícil de estabelecer, porque quando a gente ama, a gente ama o que tem, o que vê, o que sente.

Às vezes a gente até se apaixona pela pessoa errada e se acostuma... Mas a mulher tem que ser simplesmente ela, oferecer o que tem do jeito dela, e também tem que ser romântica e ter personalidade", confessou.

A música "Esse Cara Sou Eu" se tornou um dos grandes sucessos do verão, depois de aparecer na trilha sonora da novela "Salve Jorge".







Fonte: Informações A Tribuna

março 14, 2013

Quando as novelas eram no rádio:'Jerônimo, o herói do sertão'


Ultimamente, tenho pensado muito, tentando descobrir o motivo que as pessoas de hoje não são mais tão criativas quanto as de ontem, e penso que cheguei a uma primeira conclusão: o mundo está muito mais repleto de imagens do que antigamente e, como sabemos, uma imagem retira de nós qualquer possibilidade de imaginarmos o que quer que seja, a partir de um texto escrito ou falado, como ocorria nos tempos em que não existiam nem TV e nem computadores.


Eu me lembro dos meus dez, onze anos, por volta das dezoito horas, todas as tardes, infalivelmente, já com banho tomado, me sentava à beira do rádio para ouvir, na Rádio Nacional, as novelas do Jerônimo e do Anjo.

Os mais novos não vão reconhecer a voz do narrador, mas ela é do grande Mario Lago (advogado, poeta, radialista, letrista e ator brasileiro) . Era assim que nossos avós e pais de divertiam na década de 50 do século passado. As histórias Jerônimo, o Herói do Sertão foram criadas em 1953 por Moysés Weltman para a Rádio Nacional, e foram influenciadas, como tudo naquela época, pelos  americanos. A rádio novela ficou 14 anos no ar.


As histórias de Jerônimo também foram lançadas em 1957 em quadrinhos pela Rio Gráfica e Editora, com desenhos de Edmundo Rodrigues.


Para informação dos jovens de hoje, "Jerônimo, o herói do sertão", era um seriado criado por Moisés Weltman, esteve no ar por 14 anos, e começou em 1952, com personagens bem brasileiros que percorriam os sertões envolvendo-se em aventuras perigosas na luta contra os Coronéis. Jerônimo (Milton Rangel) era auxiliado pelo Moleque Saci (Cauê Filho), e amava Aninha, neta do Coronel Saturnino Bragança, seu inimigo mortal.

A partir do ano de 1948, havia, também, a novela "O Anjo", criada por Álvaro Aguiar, que interpretava o Anjo, personagem principal, e que contava a história de um milionário desvendando crimes em episódios de dez minutos. "O Anjo" ficou no ar por quase dezenove anos.

Mas, voltando ao Jerônimo, logo na abertura, eu acompanhava cantando a música tema: "Quem passar pelo sertão / vai ouvir alguém falar / do herói dessa canção / que eu venho aqui cantar / se é por bem vai encontrar / o Jerônimo protetor / se é por mal vai enfrentar / o Jerônimo lutador".

E os versos simples continuavam a contar a história daquele herói brasileiro, temido e tirado do ar pelo regime militar entre 1964 e 1968: "Filho de Maria Homem nasceu / Serro Bravo foi seu berço natal / entre tiros e tocais cresceu / hoje luta pelo bem contra o mal / galopando vai em todo lugar / pelo pobre a lutar sem temer / o Moleque Saci pra ajudar / ele faz qualquer valente tremer".

E, na minha fértil imaginação de criança, eu via esse herói, eu andava pelos sertões montado no meu cavalo ao lado do dele, eu andava pelas ruas de Serro Bravo, tinha muito medo e raiva do Coronel Saturnino Bragança e amava, sem que Jerônimo desconfiasse, é claro, uma linda Aninha que se parecia, não sei por que, com a Branca de Neve, do filme do Disney. E essa sim, eu havia visto no cinema: eu transformava sons em "minhas" imagens, eu era livre para criar o "meu" universo virtual.

E era tamanha a realidade da minha criação, e tão grandes eram os detalhes dela, que, do mesmo tamanho, foi a minha decepção, quando, certo dia, vi, nas bancas, revistas em quadrinhos desses meus heróis: aquele da capa não era Jerônimo, não era o Anjo, ou pelo menos, não eram o Jerônimo e o Anjo que eu havia imaginado.

Eu acredito que um dos combustíveis para a criatividade é a imaginação, que nos possibilita trabalhar e combinar idéias e fatos conhecidos e gerar, assim, novas idéias. A imaginação permite a criação de idéias abstratas e está associada intimamente à capacidade de criação. Pessoas criativas têm níveis de consciência e atenção maior do que as demais, o que dá a elas uma sensibilidade mais elevada e uma disposição de enxergarem novas possibilidades e relações entre as coisas.








Fonte: Informações Telehistória


março 13, 2013

A inesquecível Jovem Guarda cumpriu suas finalidades no Brasil


Na década de 1960, pegando carona no estilo rock and roll, gênero musical que nasceu a partir dos anos 50 e influenciado pelo blues, surgiu no Brasil a inesquecível Jovem Guarda,  movimento cultural que revolucionou, assim como o rock, os costumes, moda, corte de cabelos, vocabulário da juventude da época, através da precursora Cely Campelo. Este movimento musical, conhecido como Jovem Guarda e pela expressão iê-iê-iê, batizado por causa do lançamento do filme dos BEATLES ‘A hard day’s night’ de 1964 e que no Brasil foi traduzido para ‘Os reis do iê-iê-iê’.

A expressão ‘Jovem Guarda’ não apareceu de repente como título do programa de auditório da Rede Record. Ela foi extraída de um discurso do líder soviético Wladimir Lênin, onde ele dizia em um trecho: “O mundo pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada”.

Foi dado a Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, o comando do programa que apresentava ao público, os principais artistas musicais que se identificavam com o movimento, fazendo impulsionar um comércio de acessórios e roupas com a marca ‘Jovem Guarda’.

As músicas que desfilavam pelo auditório da Record continham letras descontraídas e românticas, inspiradas, principalmente, nas baladas de Elvis Presley e da dupla beatle John Lennon/Paul McCartney. Nomes como os citados acima e mais: Vanusa (muito badalada hoje em dia por seu esquecimento da letra do hino nacional brasileiro em uma solenidade), Eduardo Araújo e a esposa Silvinha (falecida), Paulo Sérgio (falecido), Wanderley Cardoso, Jerry Adriano, as duplas Leno (norteriograndense) & Lílian, Os Vips, Deny & Dino, Trio Esperança, além das bandas Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis, Golden Boys e The Fevers, e muitos outros.

Os principais sucessos que marcaram o tempo em que ficou no ar o ‘Jovem Guarda’, podemos citar: ‘Quero que vá tudo pro inferno’, ‘Festa de arromba’, ‘Pare o casamento’, ‘Garota do Roberto’, ‘Biquíni de bolinha amarelinho’, ‘O bom’, ‘Meu bem’, ‘Rua Augusta’, ‘Feche os olhos’, ‘O bom rapaz’, ‘Coruja’, ‘A festa do Bolinha’, ‘Menina linda’, ‘Era um garoto que como eu amava os BEATLES e os Rolling Stones’  dentre muitas que, provavelmente, os leitores devem ter guardadas na lembrança.

Enquanto transcorria o sucesso do programa, a TV Record realizou vários festivais de músicas que fizeram surgir no cenário musical, outros cantores de renome e que, também, receberam influência da jovem guarda. Os principais são o Jorge Ben (posteriormente Jorge Ben Jor), Maria Bethânia e os mentores de outro movimento musical brasileiro daquela década, conhecido com ‘Tropicália’, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Segundo Erasmo Carlos, foi justamente a ‘Tropicália’ uma das principais causas do esvaziamento do ‘Jovem Guarda’. Segundo o Tremendão, “a tropicália era um movimento, politicamente, consciente das coisas, e deixou o nosso num branco total”, disse.

No dia 17 de janeiro de 1968, Roberto Carlos comandou, pela última vez, o programa ‘Jovem Guarda’ para, em seguida, ganhar o festival de San Remo-Itália com a música ‘Canzone per te’, de Sérgio Endrigo, iniciando assim, a mudança de seu estilo musical, do roqueiro para o romântico. Com a saída de Roberto do programa, Erasmo e Wanderléa continuaram as apresentações até que, em junho de 1968, o programa saiu do ar definitivamente.

Sobre o fim do programa, Roberto Carlos comentou:

“A Jovem Guarda não acabou só porque um programa com o seu nome saiu do ar. Isto não quer dizer que o movimento acabou. O Programa Jovem Guarda cumpriu suas finalidades, e até ultrapassou a expectativa desse movimento”.

“Jovem Guarda quer dizer renovação, porque é sinônimo de juventude. É como uma corrida de revezamento entende? Um vai passando o bastão para o outro, só que esta corrida não tem fim, porque a juventude é eterna, dinâmica, e, graças aos Céus, tem sempre fome de coisas novas”.                

março 09, 2013

TELEVISÃO: Família Trapo, Jovem Guarda e Discoteca do Chacrinha lideravam a audiência em 1968


No final de 1968, a televisão já era uma mania nos lares brasileiros. Novelas, programas humorísticos, telejornais, programas musicais e esportivos faziam a alegria e o entretenimento de paulistas e cariocas, principalmente, já que apenas nessas duas praças havia efetivamente a pesquisa do Ibope.

Como sempre, a lista dos 10 programas mais vistos tinha muitas variações de um estado para outro. Enquanto em São Paulo as Tvs Record, Tupi e Excelsior dominavam a audiência, no Rio de Janeiro eram a TV Tupi do Rio e a Globo quem saiam na frente


O humorístico "Família Trapo" e o musical "Jovem Guarda", ambos da TV Record, eram os mais vistos em São Paulo, enquanto as novelas "Antonio Maria" com Sérgio Cardoso e Aracy Balabanian da TV Tupi e "A Muralha" com Fernanda Montenegro e grande elenco da TV Excelsior lideravam a audiencia entre as telespectadoras paulistas.


Já no Rio de Janeiro, era o Velho Guerreiro Chacrinha quem comandava as massas com a sua "Discoteca do Chacrinha" como o programa mais visto, semanalmente, pelos cariocas. Também a sua "Hora da Buzina", bem como o programa "Dercy de Verdade", o show de variedades semanal de Dercy Gonçalves e o "Show sem Limites" de Jota Silvestre, ocupavam os primeiros lugares na preferencia do público segundo o Ibope.



As novelas preferidas dos cariocas estavam na TV Globo e eram "Rosa Rebelde" com Gloria Menezes e Tarcisio Meira e "A Grande Mentira" com Cláudio Marzo e Myriam Pérsia para depois vir "Antonio Maria" da Tupi.

Mas entre os mais vistos por paulistas e cariocas estavam também programas como "A Grande Chance" e "Um Instante, Maestro", ambos apresentados por Flavio Cavalcanti; o telejornal "Repórter Esso"; o "Telecatch" e os "Gigantes do Ringue", ambos programas de luta livre e que na época davam mais audiência do que as transmissões de jogos de futebol.








Fonte: Informações www.telehistoria.com.br

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